II Parte: Vai um bom atendimento doutor...

II Parte: Vai um bom atendimento aí doutor...
II Parte: Vai um bom atendimento aí doutor...

Recentemente, uma pesquisadora registrou centenas de conversas entre médicos e seus pacientes. Cerca de metade dos médicos nunca havia sido proces­sada. A outra metade havia sido processada pelo menos duas vezes. Ela constatou que, com base apenas naquelas conversas, ela podia encontrar diferenças bastante nítidas en­tre os dois grupos.

Os cirurgiões que nunca haviam sido processados passavam um tempo, superior a três minutos, a mais com cada paciente do que aqueles que haviam sido (18,3 minutos versus 15 minutos). Eles tinham maior tendência a fazer comentários "esclarecedores", como "Primeiro vou examiná-lo e depois conversaremos sobre o problema" ou "Reservarei tempo para suas perguntas" - os quais ajudam os pacientes a sentirem o que a consulta deverá produzir e saber quando devem fazer perguntas. 

Eles tinham maior probabilidade de se empenhar em escuta ativa, dizendo coisas como "Continue, conte mais a esse respeito". É interessante notar que não havia diferença na quantidade ou na qualidade das informações que eles davam aos seus pacientes; eles não davam mais detalhes a respeito da medicação, nem sobre o estado dos pacientes. A diferença estava inteiramente na maneira como os médicos conversavam com os pacientes

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